afinal em 2005 também houve uma grande cheia.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
terça-feira, 16 de setembro de 2008
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
domingo, 7 de setembro de 2008
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Crónica de uma Romaria anunciada (Porque se impõe depois das fotos um relato de tamanha façanha)
Soavam as sete da manhã ou se não soavam deviam soar porque se a igreja tem aqueles sinos deveriam servir para estas mesmas ocasiões, seja como for só acordei ás sete e meia porque o meu irmão, conhecendo-me como irmão, não acreditava minimamente que eu fosse e só me acordou a essa hora.
Na rua e aquela hora já amargavam alguns dos tenazes que resolutos na véspera se voluntariaram para esta missão …. Acompanhar um indómito de Chaves ao cume de uma das montanhas mais desafiantes deste pedaço de terra. Real Objectivo – Fazer-me acordar ás sete da manhã … ás sete não! Ás sete e meia que o meu irmão ainda não está muito convencido que eu tivesse ido …
Oito horas em ponto chegávamos á matriz como combinado, tempo ainda para a foto da pose que um post atrás bem documenta. As caras risonhas ainda não adivinhavam os traços profundos que a dor lhes havia de sulcar passos afora, desde o negro do alcatrão, ao verde raro do castanho arenoso da terra.
Saímos, uns calmos e lentamente e outros mais que nem por isso, logo após uma ligeira palestra que nos recordou da importância da “máquina” e da sua manutenção percurso fora. As ameaças não nos amedrontaram pelo menos não o suficiente para que voltássemos como a razão e o juízo bem recomendavam para a caminha, aquela bendita caminha que sofria ali e agora a nossa penosa ausência.
A primeira parte do percurso seguia por uns caminhos pálidos que rasgavam as localidades e que avessos atravessávamos sem um esgar. Foi assim até á primeira paragem onde num tanque aproveitamos todos para nos refrescar. Já aqui a diferença de andamento de uns e outros era evidente, salientando-se a Sónia que era a única que rivalizava com o quarteto maravilha da frente que teimava em rejuvenescer dos seus “entas” bem entrados e porque não, re-entrados.
Ali e a esta hora já eu esgotara o meu arsenal liquido e já me passava levemente pela cabeça aquela insinuante ideia de voltar para a praia que juro, me parecia ouvir gritar por mim.
Mas não, bêbados pela imagem de heróis a serem recebidos apoteoticamente num cume de ninguém, prosseguimos como se o mundo disso dependesse.
Segunda paragem num café. Hora de repor energias. Pernas estendidas e massajadas por raios solares que carinhosos ou sádicos nos impeliam de novo á estrada.
E agora sim começava a brincadeira, os caminhos davam lugar a subidas íngremes e as subidas íngremes davam lugar a subidas ainda mais íngremes e estreitas. E ainda mais íngremes, e ainda mais estreitas. Uma igreja por fim se prostrou á nossa frente e ali no seu pátio por fim descansamos, mas pouco, muito pouco. Nada mesmo se soubéssemos o que ainda havia de porvir.
As pedras que aquela hora pareciam poltronas, restauravam os corpos amolecidos pelas inclinações assassinas. Essas mesmas pedras ou primas delas que metros á frente rasteiravam, empurravam, insultavam em decalcados impropérios e prostravam sucessivamente os inocentes caminheiros que mais não queriam que culminar uma jornada de pleno desfrute da natureza. Mas parecia que não, que elas não queriam, que as molestávamos no seu próprio território e assim pedras e frias se defendiam mordendo nos calcanhares aqueles que ali se desventuraram.
Mas este era um grupo de decididos caminheiros e não tardou a que dobrassem o cume da montanha por força de pequenos passos mas de passos que movem povos. Que movem gentes, terras e mundos. Passos que já foram percorridos no passado, passos que voltam a ser perpassados, passos, imortais passos, que inscritos já estavam no sopé dessa montanha, como se escrevessem a sua própria história.
E ali por volta do meio dia, treze e trinta para mim e para Lena porque o meu irmão me ofereceu um fuso horário que trouxe dos Açore , chegavamos ao destino no meio de uma Apoteose … que não era a nossa, mas porra, que devia mesmo ser .
Para o ano há mais, sem mim que fiz a minha parte, mas com mais uns quantos valentes que no jantar que se seguiu fizeram o seu voto de iniciado.
Bem haja a todos os caminheiros por esse País fora que só nessa hora soube o que realmente sofrem …
Na rua e aquela hora já amargavam alguns dos tenazes que resolutos na véspera se voluntariaram para esta missão …. Acompanhar um indómito de Chaves ao cume de uma das montanhas mais desafiantes deste pedaço de terra. Real Objectivo – Fazer-me acordar ás sete da manhã … ás sete não! Ás sete e meia que o meu irmão ainda não está muito convencido que eu tivesse ido …
Oito horas em ponto chegávamos á matriz como combinado, tempo ainda para a foto da pose que um post atrás bem documenta. As caras risonhas ainda não adivinhavam os traços profundos que a dor lhes havia de sulcar passos afora, desde o negro do alcatrão, ao verde raro do castanho arenoso da terra.
Saímos, uns calmos e lentamente e outros mais que nem por isso, logo após uma ligeira palestra que nos recordou da importância da “máquina” e da sua manutenção percurso fora. As ameaças não nos amedrontaram pelo menos não o suficiente para que voltássemos como a razão e o juízo bem recomendavam para a caminha, aquela bendita caminha que sofria ali e agora a nossa penosa ausência.
A primeira parte do percurso seguia por uns caminhos pálidos que rasgavam as localidades e que avessos atravessávamos sem um esgar. Foi assim até á primeira paragem onde num tanque aproveitamos todos para nos refrescar. Já aqui a diferença de andamento de uns e outros era evidente, salientando-se a Sónia que era a única que rivalizava com o quarteto maravilha da frente que teimava em rejuvenescer dos seus “entas” bem entrados e porque não, re-entrados.
Ali e a esta hora já eu esgotara o meu arsenal liquido e já me passava levemente pela cabeça aquela insinuante ideia de voltar para a praia que juro, me parecia ouvir gritar por mim.
Mas não, bêbados pela imagem de heróis a serem recebidos apoteoticamente num cume de ninguém, prosseguimos como se o mundo disso dependesse.
Segunda paragem num café. Hora de repor energias. Pernas estendidas e massajadas por raios solares que carinhosos ou sádicos nos impeliam de novo á estrada.
E agora sim começava a brincadeira, os caminhos davam lugar a subidas íngremes e as subidas íngremes davam lugar a subidas ainda mais íngremes e estreitas. E ainda mais íngremes, e ainda mais estreitas. Uma igreja por fim se prostrou á nossa frente e ali no seu pátio por fim descansamos, mas pouco, muito pouco. Nada mesmo se soubéssemos o que ainda havia de porvir.
As pedras que aquela hora pareciam poltronas, restauravam os corpos amolecidos pelas inclinações assassinas. Essas mesmas pedras ou primas delas que metros á frente rasteiravam, empurravam, insultavam em decalcados impropérios e prostravam sucessivamente os inocentes caminheiros que mais não queriam que culminar uma jornada de pleno desfrute da natureza. Mas parecia que não, que elas não queriam, que as molestávamos no seu próprio território e assim pedras e frias se defendiam mordendo nos calcanhares aqueles que ali se desventuraram.
Mas este era um grupo de decididos caminheiros e não tardou a que dobrassem o cume da montanha por força de pequenos passos mas de passos que movem povos. Que movem gentes, terras e mundos. Passos que já foram percorridos no passado, passos que voltam a ser perpassados, passos, imortais passos, que inscritos já estavam no sopé dessa montanha, como se escrevessem a sua própria história.
E ali por volta do meio dia, treze e trinta para mim e para Lena porque o meu irmão me ofereceu um fuso horário que trouxe dos Açore , chegavamos ao destino no meio de uma Apoteose … que não era a nossa, mas porra, que devia mesmo ser .
Para o ano há mais, sem mim que fiz a minha parte, mas com mais uns quantos valentes que no jantar que se seguiu fizeram o seu voto de iniciado.
Bem haja a todos os caminheiros por esse País fora que só nessa hora soube o que realmente sofrem …
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Ainda S. João D'Arga
Resumo da jornada e principais lances, estejam atentos.
Dupla fugitiva ... e inseparável.
Parte final ... difícil ???
Rainforest
Malta,
Disse-me o nosso confrade Nuno que este ano uma das etapas da prestigiada prova de todo o terreno Rainforest passa mesmo sobre um dos terrenos da sua Quinta pelo que nos convida a todos a ir lá ver os "tolinhos" dos jipes a partirem-se em poeira.
Para quem não sabe onde é, fica exactamente na freguesia da faixa, um pouco antes do cruzamento com a estrada para Barcelos, vira-se á direita e não tem que enganar.
A prova decorre sexta á noite e sabado o dia todo.
Quem estiver interessado em ver ... que diga que eu vou tambem.
Abraços do torpedo
Disse-me o nosso confrade Nuno que este ano uma das etapas da prestigiada prova de todo o terreno Rainforest passa mesmo sobre um dos terrenos da sua Quinta pelo que nos convida a todos a ir lá ver os "tolinhos" dos jipes a partirem-se em poeira.
Para quem não sabe onde é, fica exactamente na freguesia da faixa, um pouco antes do cruzamento com a estrada para Barcelos, vira-se á direita e não tem que enganar.
A prova decorre sexta á noite e sabado o dia todo.
Quem estiver interessado em ver ... que diga que eu vou tambem.
Abraços do torpedo
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Jantar de 2005
Deportivo - Sp. Gijon
Meus caros ,
No fim de semana previsto para a jantarada em terras de Sua Majestade Juan Carlos, está agendado segundo o calendário da primeira Liga Espanhola de Sua Majestade Filipe das Astúrias o jogo Deportivo de La Corunã, cidade adoptiva de Sua Majéstica Altezamente Real Águia Corunhesa, vulgarmente conhecida como Water-proof versus Sporting (também alguns dos espanhois, súbditos de Sua Alteza Real Paul Gasol sofrem e muito pelos vistos, os coitados) de Gijon. É de salientar a falta de profissionalismo destes espanhois, habitantes daquelas paragens, solos de Sua Alteza Fernando "El Niño" Torres, que sabendo da nossa chegada não conseguiram os incompetentes alterar as datas a tempo para que pudessemos como de costume assistir a um super Depor - Barça ou Depor - Real, como nos bons tempos da liderança de Toni , o Senhor das terras de Além do Tejo.
Pois bem, deixo ao vosso critério se querem ou não ver um jogo da liga originária das gentes de Guimarães ...
Para o caso de quererem é melhor confirmar até ao início do mês para que se proceda a compra de ingressos ...
Para o caso de não quererem ... Há sempre o Vitória numa qualquer SportTv ...
No fim de semana previsto para a jantarada em terras de Sua Majestade Juan Carlos, está agendado segundo o calendário da primeira Liga Espanhola de Sua Majestade Filipe das Astúrias o jogo Deportivo de La Corunã, cidade adoptiva de Sua Majéstica Altezamente Real Águia Corunhesa, vulgarmente conhecida como Water-proof versus Sporting (também alguns dos espanhois, súbditos de Sua Alteza Real Paul Gasol sofrem e muito pelos vistos, os coitados) de Gijon. É de salientar a falta de profissionalismo destes espanhois, habitantes daquelas paragens, solos de Sua Alteza Fernando "El Niño" Torres, que sabendo da nossa chegada não conseguiram os incompetentes alterar as datas a tempo para que pudessemos como de costume assistir a um super Depor - Barça ou Depor - Real, como nos bons tempos da liderança de Toni , o Senhor das terras de Além do Tejo.
Pois bem, deixo ao vosso critério se querem ou não ver um jogo da liga originária das gentes de Guimarães ...
Para o caso de quererem é melhor confirmar até ao início do mês para que se proceda a compra de ingressos ...
Para o caso de não quererem ... Há sempre o Vitória numa qualquer SportTv ...
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